Sua blogueira ainda é CLT... E tá tudo bem mais do que bem!
Criar conteúdo e trabalhar em outra área é a realidade de muitos — e isso não te afasta do sonho, mas sim te aproxima.
Se você trabalha em horário comercial, enfrenta transporte público todo dia, tem reunião às 9h e só consegue editar seus vídeos à noite ou no fim de semana… Você não está sozinho.
A verdade é que essa é a realidade da maioria dos nano e micro criadores que fazem parte do PlayNest. São pessoas que sonham em viver de conteúdo, mas que ainda conciliam a criação com um trabalho fixo — e enfrentam os desafios (e a culpa) dessa dupla jornada.
E essa culpa não vem só da rotina puxada. Muitas vezes, ela aparece também quando vemos criadores que “deram certo” e largaram tudo pra viver da internet. Parece que esse é o único caminho possível. Mas será que é?
O mito da transição perfeita: por que essa narrativa pesa
Por muito tempo, criou-se a ideia de que só é possível ser bem-sucedido como criador se você largar tudo, pedir demissão e mergulhar de cabeça nesse universo. Mas nem sempre essa é a realidade... E nem precisa ser.
A pressão de transformar o conteúdo no “plano A” o mais rápido possível faz muita gente se sentir atrasada, inadequada ou fora do ritmo dos outros creators. Mas a verdade é que viver essa transição com calma — ou até mesmo escolher não fazer essa transição — também é válido. Seguir equilibrando a dupla jornada, se isso faz sentido pra você, pode ser o caminho mais sustentável. E pasme: é justamente essa escolha, real e honesta, que pode te aproximar ainda mais da sua comunidade.
A ideia de que só é possível crescer na internet depois de largar tudo é ultrapassada, meu caro creator. O que essas histórias mostram é que a construção pode acontecer em paralelo — e que o trabalho fixo pode, sim, ser um dos pilares dessa trajetória.
Crescer aos poucos, enquanto mantém uma base estável como o trabalho CLT, pode ser uma escolha estratégica — e não uma limitação. Essa fase permite testar ideias, entender o que funciona, construir uma comunidade fiel e, o mais importante, validar o seu conteúdo sem a pressão imediata da monetização. Nada é perdido nesse processo. Pelo contrário: essa construção gradual pode ser o alicerce de uma carreira mais sólida e sustentável lá na frente.
Quando a blogueira larga o CLT, o público sente
Nos últimos anos, tem crescido um movimento curioso nas redes: seguidores que sentem falta da “blogueira CLT”. Aquela que mostrava a marmita, os looks de escritório, o skincare das 6h da manhã antes do ponto, as histórias do expediente. Realidades que muitas vezes geram identificação e conexão com o público.
Quando a criadora larga tudo e muda completamente de estilo de vida, muita gente sente que perdeu o espelho. O conteúdo, que antes era próximo, vira aspiracional demais — e a conexão diminui.
Claro que cada pessoa tem seu caminho e que cada um vai poder dizer o que faz mais sentido para si e para seus objetivos. Mas o que queremos dizer é: a rotina CLT também pode ser conteúdo. Também pode inspirar. E também pode ser monetizada.
A sua realidade pode parecer distante do que você vê nas redes — mas isso não te exclui do jogo. Pelo contrário: o seu diferencial pode estar justamente na vida real que você vive. A rotina, os desafios, os aprendizados e até a correria podem ser matéria-prima poderosa para conteúdo.
Muitas vezes, o diferencial do seu conteúdo está justamente na bagagem que você carrega de outras áreas. Habilidades que você desenvolveu em empregos anteriores — como comunicação, organização, gestão ou criatividade — podem enriquecer a forma como você se posiciona nas redes.
Em vez de enxergar sua experiência CLT como algo separado da sua vida como criador, experimente integrá-la à sua narrativa. Não subestime o que você já construiu: isso pode ser exatamente o que torna seu conteúdo único.
Criadoras e criadores que seguem na dupla jornada (e são incríveis nisso)
@diasdecacho (Bruna Dias)
Bruna é sócia-embaixadora do PlayNest e uma referência quando o assunto é lifestyle, cabelos cacheados e empoderamento preto. Ela segue dividindo sua rotina entre o universo corporativo e a criação de conteúdo — e mostra que é possível ocupar espaços estratégicos nas duas frentes.
@andressacarrascoza (Andressa Carrascoza)
Andressa trabalha com marketing e ama sua carreira! Mas isso não impede que ela compartilhe sua paixão por maquiagem nas redes. Seu conteúdo de beleza tem a leveza de quem está falando de algo que ama, sem deixar de lado a vida real de quem bate ponto.
@lucasbritodaily (Lucas Brito)
Lucas é trainee na L’Oréal e, ao mesmo tempo, cria conteúdo sobre sua rotina profissional, lifestyle e bem-estar. Ele fala sobre ser jovem no mercado, sobre correr maratonas, e sobre manter o equilíbrio — tudo com uma linguagem próxima e acessível.
@gabigattic (Gabriela Gattic)
Gabi trabalha no time de marketing da Granado e mostra os bastidores da vida CLT enquanto produz conteúdo com autenticidade e bom humor. Ela faz da sua rotina de trabalho um espaço de troca e conexão, e prova que a vida de escritório também pode render bom conteúdo.
@lu_dehoje (Luiza Andrade)
Nossa coordenadora de conteúdo aqui do PlayNest também compartilha sua jornada como corredora nas redes sociais. Seu perfil mistura treinos, reflexões e bastidores do trabalho, tudo com muita verdade e consistência.
@alineueu (Aline Maia)
Se você já viu alguém dizendo “gente, o que é isso? um filme?”, você conhece Aline. Ela viralizou com vídeos que parecem cenas de série, mas são só a vida real: da marmita ao transporte público, passando pelos looks e dilemas da rotina CLT (cujo cargo ninguém sabe bem ao certo, e isso virou parte da graça). Seu conteúdo nasce do ordinário — e é justamente por isso que conecta tanto.
@giuliaporro (Giulia Porro)
Giulia trabalha remotamente para uma empresa dos Estados Unidos e mostra como é equilibrar o home office com a criação de conteúdo sobre rotina, organização e bem-estar. Seu perfil é leve, honesto e real — acompanhá-la é lembrar de que existe vida normal na criação de conteúdo também.
A trajetória dessas criadoras e criadores mostra que o conteúdo mais potente nem sempre nasce de grandes estruturas — mas de histórias reais. Começar com pouco tempo, poucos recursos ou pouca audiência não te impede de crescer. Quando o conteúdo nasce de um lugar honesto e autêntico, ele encontra pessoas. E quando você insiste, mesmo nos dias corridos, vai construindo algo que pode te levar muito além do que imaginava.
No PlayNest, a realidade é levada a sério
A gente sabe que nem todo criador tem o dia inteiro livre pra gravar, editar e postar. Por isso, tudo o que desenvolvemos por aqui é pensado pra quem está vivendo esse corre duplo — e precisa de apoio, não de mais pressão.
- Ferramentas que otimizam tempo e organização
- Conteúdos práticos e aplicáveis pra quem tem pouco espaço na agenda
- Uma aba de monetização com oportunidades reais
- E o mais importante: uma comunidade que entende você de verdade!
Criar conteúdo com consistência, mesmo com uma rotina cheia, já é um ato de coragem — e também de construção de carreira.
Como disse Samantha Almeida, diretora de Diversidade & Inovação em Conteúdo dos Estúdios Globo, nesse episódio aqui do podcast O Corre Delas: “O futuro está sendo construído agora. Ele não é algo a ser simplesmente atingido, mas algo que a gente precisa desenhar e construir com propósito.”
Essa frase resume bem o que estamos dizendo aqui: sua jornada, mesmo que ainda em fase de construção, já é válida, potente e cheia de valor.
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Te vejo na próxima. Fui!