Employee Content: o time que engaja junto, cresce junto
Mostrar o time no digital pode ser mais estratégico do que você imagina — e tem muita empresa provando isso!
Você sabe o que é Employee Content? Pode parecer nome de tendência importada do LinkedIn, mas na verdade, essa prática tem ganhado cada vez mais espaço nas redes de marcas que querem humanizar sua comunicação, gerar engajamento e criar uma conexão mais real com o público.
A ideia é simples: e se, em vez de só mostrar o produto ou o serviço, a empresa mostrasse também quem está por trás dele? E se o social media virasse criador de conteúdo? E o time do comercial entrasse em trends de TikTok? Pode parecer zoeira ou perda de foco, mas é estratégia — e tem muita marca surfando nessa onda.
Tá, Nestor! Mas afinal, o que é um feed humanizado?
É aquele em que a marca deixa de ser um logo e passa a ser vista como um conjunto de pessoas reais. Um feed humanizado tem rosto, voz, humor, contexto e até improviso. Ele não quer só vender: quer conversar. E isso muda tudo.
O que é Employee Content, na prática?
Sabe quando você tá rolando o feed e, do nada, vê um vídeo da galera do RH dançando um trend? Ou um estagiário fazendo um react do próprio job? Isso não é só meme - é estratégia. O Employee Content é o nome dado a esse tipo de conteúdo em que as pessoas de dentro da empresa viram também rosto da marca nas redes sociais.
Ou seja: a empresa dá palco pra quem faz o dia a dia acontecer — do atendimento ao time de tech, do financeiro ao time de criação - e transforma isso em conteúdo.
Pode ser em vídeos engraçados, bastidores sincerões, trends, entrevistas, mini realitys, dicas ou até uma thread no Threads/X com histórias dos bastidores. O importante é que o conteúdo traga esse olhar de dentro pra fora, mostrando quem faz, como faz e o que pensa quem tá por trás da tela.
E se engana quem acha que precisa de superprodução. Muitas vezes, é justamente a espontaneidade e aquela vibe lo-fi que tornam o conteúdo atrativo.
Por que isso funciona tão bem?
1. Porque as pessoas tendem a confiar mais em pessoas do que em marcas.
Quando a marca deixa de falar sobre si e passa a mostrar quem faz ela acontecer, cria-se uma relação mais próxima e menos publicitária. É tipo conhecer o barista do seu café superfaturado favorito — a experiência fica mais gostosa, sabe?
2. Porque gera identificação.
Quem nunca passou por um perrengue no trabalho? Tem aquela patota que compartilha todos os momentos engraçados contigo? Ou fez um brainstorm que virou meme interno? Quando isso aparece no conteúdo, vira identificação instantânea e, consequentemente, engajamento também.
3. Porque viraliza mais fácil.
Conteúdos com esse tom mais leve e humano performam melhor nas redes sociais, especialmente em plataformas de vídeo curto como TikTok e Instagram. A galera compartilha, comenta, marca amigo… e pronto: o algoritmo ama.
4. Porque fortalece cultura interna.
Quando o time participa do conteúdo, rola um senso de pertencimento. O colaborador se vê como parte ativa da marca — e isso se reflete em um clima organizacional melhor e cria reputação externa também.
E se bateu a dúvida: “Tá, mas como eu posso humanizar a minha marca?”, a resposta é mais simples do que parece. Comece mostrando o que já existe aí dentro: os processos, os erros, as conversas, as pessoas e a cultura que fazem tudo acontecer. A vulnerabilidade é um superpoder no digital.
E se você quer um norte, aqui vai um guia rápido:
Quais são os quatro pilares de uma empresa humanizada?
- Gente no centro (não só o produto);
- Comunicação transparente;
- Tom de voz real (sem copiar e colar tendência);
- Participação ativa do time na criação e nas decisões que refletem a maneira com a qual a empresa quer ser apresentar.
E se tem uma coisa que todos os exemplos a seguir têm em comum, é isso: marcas que entenderam que, no digital, o coração bate mais forte quando é de verdade.
Quem já tá mandando bem nisso?
Play9
Na Play9, já virou parte da cultura mostrar quem tá por trás das câmeras. É gente real, com humor, talento e criatividade — e isso é um conteúdo riquíssimo! Todos os times da empresa viram criadores em algum momento. A linguagem é divertida, mas cheia de estratégia por trás: mostrar o ecossistema da empresa de forma viva.
Inclusive, no PlayNest, a gente também tá adentrando essa pegada. Porque se nosso público são criadores, nada mais justo do que mostrar como a gente também cria!
Sephora Brasil
A Sephora entendeu que quem trabalha com beleza também vive beleza. Nos conteúdos da marca, é comum ver vendedoras, maquiadores e consultoras testando produtos, dando dicas reais e mostrando seus queridinhos com humor, estratégia e linguagem nativa do digital. Isso transforma o conteúdo em algo mais acessível e confiável — afinal, se quem entende tá usando, vale prestar atenção, né?
Além disso, os bastidores das lojas físicas e treinamentos viram conteúdo — o que humaniza a marca e aproxima a audiência do dia a dia da equipe. O resultado? Uma comunidade engajada que enxerga a marca como um coletivo de vozes e rostos, e não só como uma loja.
TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro)
Sim, até órgão público entrou no jogo — e tá mandando muito bem! O perfil do TRE-RJ no Instagram e no TikTok tem se destacado por trazer servidores para frente das câmeras de forma bem-humorada, clara e educativa.
É o famoso “falar de coisa séria sem ser chato”: os conteúdos tratam de temas como título de eleitor, urna eletrônica, prazos, fake news e eleições com linguagem leve e criativa. Os funcionários são os protagonistas - aparecem dançando, atuando ou explicando temas burocráticos com naturalidade e carisma. Realmente uma aula de como usar employee content para tornar o serviço público mais acessível.
Steal The Look
Já o Steal The Look apostou em transformar o próprio time em influenciadoras. Redatoras, editoras, estilistas, designers e curadoras de conteúdo aparecem frequentemente nas redes testando tendências, mostrando looks reais, comentando lançamentos e criando conteúdo pessoal mesmo dentro do perfil da marca.
Isso reforça a ideia de que o STL não é uma plataforma distante — é feito por mulheres que consomem, opinam e vivem o conteúdo de moda no dia a dia. E essa autenticidade vira engajamento, porque o público enxerga essas pessoas como amigas estilosas, e não só como "colaboradoras".
Como aplicar isso se você é criador (ou trabalha solo)?
Agora, se você é uma empresa de uma pessoa só — ou seja, criador de conteúdo solo — dá pra se apropriar totalmente dessa ideia. Afinal, você também é colaborador (criativo, administrativo, financeiro, atendimento e social media) da sua própria marca, né?
Aqui vão algumas formas de usar o Employee Content a seu favor:
- Mostre os bastidores: como você grava? Onde você edita? Como você organiza sua rotina de postagens?
- Fale das dificuldades: sim, tá liberado falar do perrengue, da criatividade bloqueada, da publi que atrasou.
- Reaja a conteúdos seus antigos: pode ser divertido e ainda mostra sua evolução como criador.
- Dê espaço pro improviso: nem tudo precisa ser roteirizado. Às vezes, o vídeo feito com o celular tremendo rende mais que a superprodução.
- Crie seu próprio “elenco”: se você mora com alguém, tem pet ou mesmo alter egos (👀), dá pra brincar com essa dinâmica de equipe, mesmo sendo você por trás de tudo.
Employee Content não é só tendência: é uma forma de construir conexão real num mundo digital que anda cada vez mais automático. Mostrar quem faz a roda girar — seja uma equipe inteira ou só você com seu ring light — pode ser o diferencial que transforma seu conteúdo em comunidade.
Quer testar? Escolha uma parte do seu processo criativo que nunca apareceu nas redes e compartilhe com seu público!
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